domingo, 11 de agosto de 2013

Reflexões sobre Cosmos de Carl Sagan




Cosmos, o estudo de tudo.

No documentário Cosmos, Carl Sagan nos leva a uma viagem pessoal em relação ao Universo, estimasse que o universo tenha 100 bilhões de galáxias e que cada uma dessas galáxias tenha 100 bilhões de sóis, com o avanço da ciência durante o império de Alexandre o Grande, desenvolveu-se ciência que se tornou a base para o que existe hoje. Os gregos chegaram a desenvolver teorias tais como a da evolução antes de Cristo, idéias que foram esquecidas devido ao misticismo.

Carl Sagan comenta sobre a sonda russa enviada a Venus que mostrou que o planeta tinha grandes pressões, ácido súlfurico e temperaturas elevadíssimas que chegam a 900 graus celsius na superfície provavelmente devido ao efeito estufa que existe no planeta.

 Isso se torna um aviso para nossa civilização que não se preocupa com a produção de gases do efeito estufa, tais como gás carbônico e metano que ocorrem hoje na superfície do planeta, existe muito gás metano armazenado no fundo dos oceanos e em baixo de gelereiras terrestres na Rússia (permafrost) isso sem contar com o próprio gás carbônico produzido pela queima de combustíveis fósseis, podemos pensar que está tudo sobre controle, mas quando ocorrem furacões aonde não ocorria, enchentes aonde não ocorria, neve aonde não ocorria e ondas de calor aonde não ocorria, podemos refletir e chegar a conclusão de que algo está mudando no clima do planeta.

A NASA enviou uma sonda a Marte e aparentemente a impressão que se tem é que já houveram rios no planeta que secaram, provavelmente devido a um grande impacto no planeta que expulsou sua atmosfera, será que um pedaço de Marte caiu aqui na Terra e germinou vida no planeta?

Perguntas como essa ficam sem resposta por enquanto.

O fato é que Marte é hoje um planeta "queimado" por infravermelho devido a falta de proteção de camada de ozônio.

Continuando sua jornada ao desconhecido, a NASA desenvolveu as Sondas Voyager, que tiraram belíssimas fotos dos planetas do Nosso Sistema Solar e detectou que na Atmosfera da Lua Titan, que gira em torno do planeta Jupiter está chovendo sopa orgânica, ou seja, um cenário que já existiu na Terra está acontecendo nesse exato momento em Titan e quem sabe daqui alguns bilhões de anos, surja vida inteligente nessa lua.

Refletindo sobre esse fato, podemos pensar que se em dois corpos do sistema solar ocorreu chuva de sopa orgânica, porque não especular que a vida nessas bilhões de galáxias, com bilhões de estrelas, talvez não seja tão rara.

Nosso sistema estelar está na extremidade da galáxia Via Láctea, para se ter uma idéia de sua extensão, demoraria cerca de 30.000 anos-luz para chegar ao seu centro e a galáxia mais próxima do nosso sistema solar está a 100.000 anos-luz.

A nossa única esperança para explorar o espaço antes da morte de nosso Sol, é desenvolver a tecnologia para criar buracos de minhoca no espaço, que são teoricamente previstos e são verdadeiros atalhos para percorrer grandes distâncias no Universo, mas conforme anda a carruagem, vamos extinguir os recursos naturais antes de realizar essa façanha.

Todos elementos da tabela periódica que estão presentes nos planetas são fabricados dentro de estrelas que explodiram e portanto, podemos concluir que somos feitos de pó estelar, mas um mistério persiste, se todos planetas forem feitos de diversos meteoros que se chocaram, por que a composição dos planetas é diferente? Já que estatisticamente, eles teriam as mesmas proporções dos elementos químicos.

A teoria de que a origem do universo se deu com o Big Bang é bem interessante, mas o universo realmente está em aceleração devido a matéria escura? Acredito que não, quando ocorre uma explosão no vácuo, a parte mais exterior do que explodiu recebe mais energia, mais quantidade de movimento é transmitida e consequentemente viaja mais rápido, já que não há atrito para impedir seu movimento, conforme a energia cai dentro da bomba, suas partes mais interiores viajam em velocidades menores, pois recebem menor quantidade de movimento, isso cria a ilusão de aceleração na expansão do Universo, mas na verdade o fim do universo está na mesma velocidade constante, entre o fim do universo e a origem do universo, há um decaimento de velocidade.

Carl Sagan, especulou que a curiosa estrutura de malha no qual estão as galáxias se assemelha a um conjunto de bolhas e não se sabe o porquê, contudo, já observei os fios de poeira que se formam num forro de gesso e se assemelham muito a essa malha, acredito que ela possa ser explicada por movimento browniano de partículas esparsas que sofrem atração gravitacional mútua durante bilhões de anos, sendo que todas se afastam de um mesmo ponto de origem da explosão do Big Bang. Isso quer dizer outra coisa também, talvez o nosso Big Bang não seja o único no nosso universo, podem existir  uma infinidade de hiperestrelas tais como nossa hiperestrela que sofreu o Big Bang e ela é apenas uma delas que morreu através de uma grande explosão (Hipernova). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário