Viver implica em interagir com o mundo, receber estímulos, interpretá-los e exteriorizar uma resposta.
O grau com que os estimulos são percebidos varia de acordo com sua atenção, quanto mais experiências você acumula, maior se torna sua imparcialidade ao interpretar um estimulo, a fantasia na interpretação de um estimulo, é perigosa, ela pode tanto te impulsionar a uma resposta que pode trazer um retorno positivo (com ganho), quanto um retorno negativo (com perda). O momento de usar a imaginação é na resposta após ter interpretado os estímulos com a maior imparcialidade possível.
Caso 1:
Exemplo de resposta que pode trazer retorno negativo:
Um homem vê um estranho conversando com sua esposa, ele pode fantasiar que é um amante e loucamente inciumado abordar os dois, ofendendo de cara o desconhecido.
Uma resposta alternativa, na qual a imaginação é usada no momento certo:
O homem poderia ter se aproximado abraçando sua esposa e dando um beijo e feito um pequeno questionário, perguntando: de onde vocês se conhecem ? O que fizeram juntos ?
Caso 2:
Exemplo de resposta que pode trazer retorno positivo ou negativo:
Um homem está num bar e percebe que uma mulher olha em sua direção, impulsivo, fantasia que ela está interessada e se aproxima da sua mesa, pode ter sido um movimento precepitado que amendrontará a moça ou pode ser que a moça goste, mesmo não estando interessada inicialmente por ele.
Resposta baseada numa interpretação menos fantasiosa(teste de realidade) e uma resposta mais criativa:
O homem aguarda novos olhares da moça e começa a olhar a moça, numa tentativa de provocar reação dela. Depois de um tempo, aproximasse a mesa da moça, assim não será tão ameaçador, pois a esse ponto a moça já reparou que o homem está interessado nela.
Exemplo clássico da interferência da fantasia na interpretação:
Uma brincadeira de criança comum é enfileirar um conjunto de crianças a primeira criança fala uma frase para a segunda criança e a segunda criança tem que repetir a mesma frase da mesma forma com a qual ela foi transmitida para a terceira criança e assim sucessivamente até a mensagem chegar a última criança, a última criança tem que falar bem alto qual foi a frase.
Quem já participou dessa brincadeira lembra que a frase que saia era totalmente diferente da frase inicial, hehehe.
Esse é um exemplo clássico que mostra não só a fantasia na interpretação como a passagem de uma resposta permeada pela fantasia. Isso é um problema, quando a mensagem passada é um fato verídico: mesmo permeada de fantasia uma resposta pode conter indícios de veracidade, cria-se o mito, cabe ao ouvinte ou leitor buscar a prova de veracidade do mito, se você está interessado apenas numa lição de moral transmitida, não precisa provar se um fato passado é verídico ou não.
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