sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Confissão Ecológica

Chego em casa, vou na cozinha e jogo algo no lixo.

Não penso se é orgânico ou inorgânico.

E se for orgânico, não penso se é de plástico, papel, metal ou (e) vidro.
Não penso em separar o lixo.

Não penso em levar o lixo para um centro de reciclagem de carro.

Às vezes me pergunto, como é o céu das geladeiras, fogões, prateleiras, pcs, notebooks, carros e casas.

Será no fundo dos rios ? Em terrenos abandonados ? Ferro Velhos ?

Sou mais um consumidor do mercado, consumo o serviço dos lixeiros, e dos removedores de entulhos.

A Terra está virando uma lixeira ? Imagina, o oceano é tão grande !

E quando acabar a matéria prima ? A gente fuça no lixo tóxico, ora bolas.

Sou mais um comodista, que só se preocupa com o próprio umbigo.

Se eu fosse o filhote estranho no ninho, faria alguma coisa para mudar.

Será que eu já sou o filhote estranho no ninho ?

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